É como alguém que está apaixonado pela mesma pessoa a anos, e por mais que diga o contrario, morre de medo de esquecer essa paixão e surgir outra em sua vida.
Ele sofre pela mesma pessoa a anos, sonha em tê-la ao seu lado.
Continua tentando insistentemente conquistá-la, aí ele consegue!
Uau! Que bom! Ou pelo menos até o momento em que ele passa a procurar defeitos na conquista.
Procura com toda a sua insegurança por algum vacilo, algo que mostre que ele não conseguiu realmente.
Porque? Simples: ele era acostumado a sofrer, acostumado a tentar incansavelmente.
E quando não foi mais necessário, a insegurança bateu a porta.
Terá que aprender como funcionará a partir de agora, terá que se entregar definitivamente.
Aí surge a busca alucinada por vacilos, por erros. E ele os encontra.
Na forma de outra insegurança. Na insegurança dela.
Isso faz ele dizer que não importa o que ele sinta se ela não sentir o mesmo.
E vem aquela velha frase: "Não posso perder o que nunca foi meu."
Mas ele não vê que poderia sim ter sido dele, só que ele não quis.
Não que não fosse bom o suficiente.
Mas sim que quebrava a sua rotina, tirava-o do comodismo tão simples.
Fazia-o ter que mudar, ter que se adaptar.
Aí ele nota que não dá, ele volta a estaca zero.
Vê a oportunidade, que antes ele tinha, ir para outros braços.
E ele se odeia por isso, sente-se fraco e covarde.
Só que o tempo passa, ele para de se acomodar. Ele resolve mudar.
E como, com toda decisão, vem as consequencias.
Aquela que antes lhe roubava o sono, está lá no posto de primeiro e único amor.
Mas não lhe rouba mais o sono, agora ele dorme em paz.
Isso porque ainda não percebeu, que quando uma insônia se vai, vem outra.
E ele começa a curtir, a viver.
Ainda acha que é mais fácil sofrer pelo amor antigo, a viver outros.
Até que um dia, ele avista os olhos mais encantadores que poderia imaginar.
E a dona de tais olhos sorri, pra ele talvez, mas ele ficou bobo demais pra saber.
Aí a insônia volta, pior que antes.
Volta a sonhar acordado.
Ele não diz que é amor. Pois não sabe se é.
Ele só diz que é novidade. Até então só uma pessoa tinha feito seu coração parar e acelerar ao mesmo tempo.
Só uma pessoa tinha feito ele ficar feito bobo durante longos minutos.
Agora aparecia a segunda. E de repente ele não vê mais nada de cômodo em sofrer pela primeira.
Ele quer conhecer a segunda, ele quer saber como ela é. Ele quer ela.
Mas a insegurança vem junto no pacote.
Ele não quer sofrer, e para isso é bem mais fácil aderir ao comodismo.
Mas e daí? Ele não quer facilidade. Mas ainda tem medo.
Se ele irá desistir dela e voltar ao comodismo eu não sei.
Só sei que ele nunca mais foi o mesmo.
___________________________________________________________
Primeira vez que faço uma história pro blog.
Até que gostei lol.
até a próxima ;*
Nenhum comentário:
Postar um comentário