segunda-feira, 17 de maio de 2010

Resistir.


Eu não lembrava o tamanho nem a dimensão dessa dor.

Sinceramente. Na primeira vez veio forte, eu lembro.

Pois, destruiu em segundos o que levou anos pra se formar.
Mas agora está mais forte.

Eu resisti da primeira vez, doeu mas eu resisti, levantei.
Sim, lembro-me bem que foi necessário me abster por um tempo.

Mas lembro também que o reencontro foi bem mais forte.

Lembro que quando te reencontrei quis pular nos teus braços.

Quis gritar o quanto te amava.

Quis te dar todos os beijos, abraços e palavras que ficaram guardados em mim nesse tempo.
Mas me contive, me controlei.

Pois, pela primeira vez, você não quebrou meu controle.

O seu sorriso estava lá, meio tímido, meio temido, mas estava.

E eu resisti a ele, resisti com tudo que tinha.

Mas será que eu conseguiria resistir às tuas lágrimas?

Ao teu sorriso foi difícil. Às tuas lágrimas será impossível.
Mas sabe, eu te amo, e quero o melhor para você.

Não posso ficar no caminho, não devo.

Adoraria ser aquela que vai te fazer sorrir.

Mas e se eu não for? e se eu não conseguir?

Quero tua felicidade acima de tudo, até da minha.

Amo você, preciso de você. Mas não sou eu quem importa.

Me diga apenas uma palavra, me diga para desistir.

Basta uma palavra, uma frase, um olhar, um gesto.
E terás de volta aquela que é apenas a tua amiga,
E não mais aquela que faz de você tudo o que tem na vida.

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