Tudo na vida vai e vem. Muda e renova.
Tudo na vida é inexplicavel, insquecivel e incomparavel.
Nada nem ninguém é igual, ou se quer parecido.
Ao longo de sua vida, você irá perceber o quão facil as coisas mudam.
Uma hora você está, sorrindo... viva, feliz.
Na outra você está em prantos e morta por dentro.
Em um momento você está lá... Louca de saudade.
E no outro a vida te dá uma belo tapa e a saudade não cessa.
Em um segundo você jura que ao menos alguém não vai te julgar.
E no outro você está no chão ao perceber que se enganou.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
Última vez.
Eu sempre odiei ter que me explicar, porque pra mim quem se explica é porque se importa com o julgamento dos outros, e eu não me importo, não com o de todos os outros pelo menos. Mas aí vai (peço-te calma ao ler, e vontade de entender o que digo):
"Eu não menti, não fingi, não fugi, não forcei. Eu expliquei a minha essência, meu ser, minha atitudes, meu passado, minhas caracteristicas, minha mente, meu coração. Logo eu, que odeio me explicar, que quase nunca me explico. Porque? Porque eu não vejo necessidade, porque só se explica quem se importa com o julgamento alheio, e eu não me importo. Mas eu me importo contigo, sempre quero que entendas exatamente certas coisas, porque eu te considero bastante. Então, eu fui levando, antes mesmo de qualquer coisa acontecer, eu já tinha te prevenido, já tinha te contado tudo. Eu avisei que mudava muito, que só tinha certeza de uma coisa na minha vida, disse que sabia do julgamento que algumas pessoas tem de mim e que não me importar apesar de serem errados em parte. E eu não arrependo de nada do que fiz em toda a minha vida, e não vou começar a me arrepender agora, sabe porque? Porque eu fui sincera em todos os momentos, eu não menti, não iludi. Eu deixei explicito. Mas pode dizer, ou gritar, que eu sou uma cafajeste sem coração, que engana os outros, que brinca com os outros, que curto um pouco e depois mando embora, que eu sou volúvel, que eu não presto, que eu só sei machucar os outros, que eu iludo, que nada nem ninguém me importa, que eu sou uma egoísta, a pior pessoa do mundo, que eu conquisto e depois jogo fora, que eu trato as pessoas igual lixo. Vai, diga tudo isso, pense tudo isso, já deixou claro que achas isso mesmo, então grite, xingue-me, bate-me, machuque-me. Eu não me importo. Não, não me importo, e eu não vou mais me explicar, eu já me expliquei o suficiente, cada um acredita no que quer. Mas eu vou te pedir uma coisa, depois de chorar, gritar, me bater, me xingar, me odiar. Levante-se, abra aquele sorriso inseguro pro espelho, e diga "eu não vou ficar aqui chorando por alguém tão sem graça". Saia, divirta-se, sorria, ria, brinque, brigue, corra, pule. Seja feliz. E apesar de tudo que já aconteceu e tudo que ainda estar por vir, eu sou e sempre vou ser tua amiga, acima de tudo como eu prometi, e eu agradeceria se depois de me bater, me xingar e dá raiva e magoa me deixasse fazer parte da tua outra vez, alias agradeceria muito mais se não me tirasse da tua vida, mas faça o que for necessário pra você ser feliz, por favor. Eu te amo."
E essa foi a última vez que eu me expliquei.
sábado, 23 de abril de 2011
#EuSouGay
Porque ser gay, não tem mais a ver com orientação sexual. Tem a ver com ter os seus direitos negados como ser humano.
domingo, 17 de abril de 2011
Sejamos gays juntos.
Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontrada morta na pequena cidade de Tarumã, Goiás, no último dia 6. O fazendeiro Cláudio Roberto de Assis, 36 anos, e seus dois filhos, um de 17 e outro de 13 anos, estão detidos e são acusados do assassinato. Segundo o delegado, o crime é de homofobia. Adriele era namorada da filha do fazendeiro que nunca admitiu o relacionamento das duas. E ainda que essa suspeita não se prove verdade, é preciso dizer algo.
Eu conhecia Adriele Camacho de Almeida. E você conhecia também. Porque Adriele somos nós. Assim, com sua morte, morremos um pouco. A menina que aos 16 anos foi, segundo testemunhas, ameaçada de morte e assassinada por namorar uma outra menina, é aquela carta de amor que você teve vergonha de entregar, é o sorriso discreto que veio depois daquele olhar cruzado, é o telefonema que não queríamos desligar. É cada vez mais difícil acreditar, mas tudo indica que Adriele foi vítima de um crime de ódio porque, vulnerável como todos nós, estava amando.
Sem conseguir entender mais nada depois de uma semana de “Bolsonaros”, me perguntei o que era possível ser feito. O que, se Adriele e tantos outros já morreram? Sim, porque estamos falando de um país que acaba de registrar um aumento de mais de 30% em assassinatos de homossexuais, entre gays, lésbicas e travestis.
E me ocorreu que, nessa ideia de que também morremos um pouco quando os nossos se vão, todos, eu, você, pais, filhos e amigos podemos e devemos ser gays. Porque a afirmação de ser gay já deixou de ser uma questão de orientação sexual.
Ser gay é uma questão de posicionamento e atitude diante desse mundo tão miseravelmente cheio de raiva.
Ser gay é ter o seu direito negado. É ser interrompido. Quantos de nós não nos reconhecemos assim?
Quero então compartilhar essa ideia com todos.
Sejamos gays.
Independente de idade, sexo, cor, religião e, sobretudo, independente de orientação sexual, é hora de passar a seguinte mensagem pra fora da janela: #EUSOUGAY
Para que sejamos vistos e ouvidos é simples:
1) Basta que cada um de vocês, sozinhos ou acompanhados da família, namorado, namorada, marido, mulher, amigo, amiga, presidente, presidenta, tirem uma foto com um cartaz, folha, post-it, o que for mais conveniente, com a seguinte mensagem estampada: #EUSOUGAY
2) Enviar essa foto para o mail projetoeusougay@gmail.com
3) E só 

Todas essas imagens serão usadas em uma vídeo-montagem será divulgada pelo You Tube e, se tudo der certo, por festivais, fóruns, palestras, mesas-redondas e no monitor de várias pessoas que tomam a todos nós que amamos por seres invisíveis.
A edição desse vídeo será feita pelo Daniel Ribeiro, diretor de curtas que, além de lindos de morrer, são super premiados: Café com Leite e Eu Não Quero Voltar Sozinho.
Quanto à minha pessoa, me chamo Carol Almeida, sou jornalista e espero por um mundo melhor, sempre.
As fotos podem ser enviadas até o dia 1º de maio.
Como diria uma canção de ninar da banda Belle & Sebastian: ”Faça algo bonito enquanto você pode. Não adormeça.” Não vamos adormecer. Vamos acordar. Acordar Adriele.
— Convido a todos os blogueiros de plantão a dar um Ctrl C + Ctrl V neste texto e saírem replicando essa iniciativa —
(extraído do site: http://projetoeusougay.wordpress.com/)
quarta-feira, 6 de abril de 2011
E o irônico é a máscara que me toma. A máscara que sorrir, ri. O ser que fala, brinca, abraça, beija, ama… Mas isso só lá, quando é a hora de ser pelos outros e não por mim. Porque aqui… Porque por mim… A realidade que tenho, me tira o riso, o sorriso, a voz, a vontade, a capacidade. Afinal qual será a verdadeira face?
terça-feira, 5 de abril de 2011
Eu adoraria fugir... sumir por uma semana como de costume.
E voltar mudada, alguém completamente diferente.
Fria... Inabalável de novo.
Queria dar um tempo de tudo, não atender ao telefone, não responder as mensagens.
Esconder-me debaixo do cobertor e chorar... até não suportar mais o cansaço.
Queria não crescer mais, voltar a ser a garota de sexta série que só sabia se divertir.
Mas eu não sou mais aquela criança, não posso mais ser.
Antes eram birras, caprichos, mimos não recebidos que me faziam chorar.
E era bem mais fácil, parar de chorar por futilidades,
Do que parar de chorar por um coração em pedaços.
Antes eu dizia o que eu queria, e sabia que ia ter.
Não porque iam me dar, mas por saber que eu era boa o suficiente pra ter e manter.
Hoje, o medo e a insegurança me tomam, eu não pareço suficiente pra nada.
Antes eu tinha a certeza de que ao menos uma pessoa estaria comigo até o final, e eu com ela.
Hoje... ela já me tira as esperança.
E eu não posso fugir, não posso fraquejar.
Eu tenho que lutar, lutar pra ser feliz.
Lutar pra fazê-las feliz.
Nada está acima disso.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Eu queria ter ligado, mas não tinha como.
Eu queria te falado, mas não consegui.
Eu queria parar de reclamar e agir.
Mas eu realmente não sei o que fazer.
Eu queria te falado, mas não consegui.
Eu queria parar de reclamar e agir.
Mas eu realmente não sei o que fazer.
Se eu quiser chorar
Não ter que fingir
Sei que posso errar
E é humano se ferir
Parece absurdo
Mas tente aceitar
Que os heróis também
Podem sangrar
Posso estar confuso
Mas vou me lembrar
Que os heróis também podem sonhar
Super-Herói - Sandy e Junior.
Não ter que fingir
Sei que posso errar
E é humano se ferir
Parece absurdo
Mas tente aceitar
Que os heróis também
Podem sangrar
Posso estar confuso
Mas vou me lembrar
Que os heróis também podem sonhar
Super-Herói - Sandy e Junior.
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