No momento meu coração entrou em reforma.
Ele será melhorado para o próximo ocupante.
O último que ocupou não conseguiu se adaptar.
Quem sabe o próximo que o habitar não consegue permanecer por lá.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Heart.
Me disseram que nada é pior do que um coração partido.
Eu discordo, porque pior do que ter um coração partido, é não sentí-lo.
Afinal, se você tem um coração, mas não o sente... Não ama.
Pra que ele serve então?
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Meu remédio.
Eu disse pra alguém esses dias que cansei de amar.
Essa pessoa me disse que eu não estava cansada, só machucada.
De fato, tenho que admitir a veracidade de tais palavras.
Essa mesma pessoa me disse que para curar essa dor, só um novo amor.
Nesta parte eu tive que discordar, não é um novo amor que cura a dor do antigo.
Eu adoraria amar de novo, porque eu amo amar. Me faz bem, na maioria das vezes.
Porém sou eu quem cura a dor, não "novo amor".
Eu amei alguém, e não deu certo. Ou deu certo demais, não sei.
Paciência, a vida continua, e eu não posso parar com ela.
Viver é bom demais para eu fazer isso.
Garanto que não irei depositar em outra pessoa a missão de me fazer feliz.
Essa missão é minha. É uma das poucas coisas que devo fazer só.
Não, só não, mas sou quem tem que carregar a responsabilidade por tal missão.
Não vou por este peso sobre outra pessoa, que provavelmente não merece.
Outra pessoa que pode ser um dia... o tal novo amor. Afinal, nunca se sabe.
Enquanto isso, eu me recupero, no meu mundo cafajeste, porém sincero.
Onde eu comando, e não me deixo dominar. Esse é o meu remédio.
"Eu admiro o que me faz voltar
A ver a vida como eu sempre quis
Minhas verdades ninguém vai mudar
Nem apagar o que foi feito aqui
Hoje eu sou o que restou da dor
Da minha dor, não posso me esconder.
Mas que a verdade seja dita agora
Eu mudei por você
Mas não quis sofrer
Por ser tão real pra mim"
A ver a vida como eu sempre quis
Minhas verdades ninguém vai mudar
Nem apagar o que foi feito aqui
Hoje eu sou o que restou da dor
Da minha dor, não posso me esconder.
Mas que a verdade seja dita agora
Eu mudei por você
Mas não quis sofrer
Por ser tão real pra mim"
Hevo 84 - Passos Escuros
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
"Quem sabe o amor tenha chegado ao final."
À seis meses, eu me apaixonei pelo par de olhos mais intensos que eu já vi,
E pelo sorriso mais encantador com o qual já me presentearam.
Durante quatro desses seis meses, eu me contentei em olhar de longe tal ser.
Dois desses seis meses, eu não pude nem olhar, pois esse ser estava longe demais.
Hoje não sinto toda aquela euforia ao pensar em tal pessoa,
Não sinto borboletas no estômago, o meu coração não dispara e não tenho vontade de chorar.
Eu só não sinto mais tudo isso por aquela pessoa. Porque?
Eu não sei, talvez meu coração tenha cansado de gostar de quem não gosta de mim.
Talvez eu esteja apenas deixando esse amor ir, como fiz com tantos outros.
Mas gostaria de rever tal pessoa, gostaria de estar mais uma vez em frente a ela.
Poder provar pra mim mesma que ela não é tudo aquilo que pensei.
E que eu não preciso fica tão nervosa na presença dela.
Mostrar do que eu sou capaz, mostrar que eu posso conquistá-la.
Porque eu sei que posso, eu sei do que sou capaz, e acredito em mim.
Eu sei que quando eu quero algo, eu posso conseguir. Basta passar o medo.
Afinal, também tenho insegurança em mim.
Eu quero analisar como ela realmente é, sem todo aquele nervosismo súbito que me atingia.
Eu quero me testar e testá-la, ver como ela reage ao notar como eu realmente sou.
E quero ver se ela poderia, de novo, me encantar como antes.
"Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final"
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final"
Ana Carolina - Confesso
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Indesejado.
Qual a graça de ter todos e não ter quem mais se quer?
Qual é a graça de ouvir um ou outro "eu te amo" se não é de quem se espera?
É simples, não tem graça. Mas tem segurança, conforto, vontade.
Segurança de que pelo menos alguém te ama,
Conforto de poder abraçar, beijar, tocar, e ser retribuída,
Vontade de tonar isso mais que carinho, mais do que amizade, vontade de amar alguém diferente.
Mas no final nos resta certa tristeza, certa angústia, porque a meta não foi alcançada.
Você não conseguiu amar aquele que te ama, ao menos não do mesmo jeito.
E ainda pensa em quem não te ama, parece sina até.
Amar quem não te ama, e ser amada por quem não consegues amar.
Mas tinhas avisado que amas alguém, alguém que não merece tal amor.
Ele disse que não se importava, que sabia se cuidar.
Avisaste que és cafajeste, e que talvez essa tentativa só durasse um dia.
Ele insistiu, disse que conseguiria te fazer amá-lo.
E você? Você acreditou, afinal queria uma esperança.
Insistiu, tentou, acreditou, confiou. Mas não conseguiu.
Ao contrário, só foi ainda mais dominada pelo sentimento indesejado.
Continua amandando tanto quanto ou até mais do que antes quem não devia
"Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal
Dizem que eu sou louco
Por eu ter um gosto assim
Gostar de quem não gosta de mim...
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal
Dizem que eu sou louco
Por eu ter um gosto assim
Gostar de quem não gosta de mim...
Jogue suas mãos para o céu
Agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda
Ou numa casinha de sapê..."
Agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda
Ou numa casinha de sapê..."
Na rua, Na Chuva, Na Fazenda - Kid Abelha
sábado, 15 de janeiro de 2011
Tardes de outubro.
Sinto falta daquelas tardes de Outubro. Daquele clima de união, amizade, amor.
Sinto falta de tudo, do dito e não dito, do feito mas que não era pra acontecer.
Sinto falta de um olhar e um sorriso. Naquele dia sem o sorriso.
Sinto falta da esperança que aquela cena me deu.
Sinto falta da vontade e da possibilidade de ir até você. E te contar tudo.
Sinto falta da música, das brincadeiras, das pessoas.
Sinto falta de viver aquele tempo. O mais confuso, por isso o melhor.
Sinto falta da liberdade pra sermos crianças outra vez que aqueles dias nos trazem.
Sinto falta de esperar por alguém em especial, e deixar outros esperando por mim.
Sinto falta da bagunça, das armações, das zoações, dos risos bobos.
Sinto falta das tardes depois do ensaio, quando ficávamos sem fazer nada, mas todos juntos.
Sinto falta de você. Sinto falta deles e delas. Sinto falta de um tempo e de um lugar.
Sinto falta de acreditar.
"E quando o dia não passar de um retrato
Colorindo de saudade o meu quarto
Só aí vou ter certeza de fato
Que eu fui feliz
O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia
As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar. "
Colorindo de saudade o meu quarto
Só aí vou ter certeza de fato
Que eu fui feliz
O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia
As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar. "
Leoni - Fotografia
Chega de você.
Já faz tempo que eu disse que iria te esquecer.
Já faz tempo que eu prometi a mim mesma isso.
Você não está comigo quando preciso de ti.
Você me deu esperança e depois as tirou de mim, ou talvez tenha sido só minha imaginação.
Você me machuca sem nem saber.
Eu daria tudo para amar os outros, aqueles que me amam.
Não é bem isso, eu os amo. Mas eu queria amá-los mais do que você.
Eu queria poder dizer que posso ser feliz com eles.
Que vai passar do encanto e conforto, e que algum deles vai tomar conta do meu coração.
Que algum deles vai roubar meu coração de ti.
Eu não posso dizer que vai, nem que não vai.
Eu só posso dizer que no momento, ele está contigo.
Mas não vai mais ficar. Meu coração vai voltar a ser meu.
Afinal, chega de você. É hora de voltar a ser eu.
I have to stop crying for you.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Ciúme.

Ciúmes, um sentimento um tanto inseguro eu diria.
Tolo até, mas sem ele poderíamos perder a coragem de dizer o quanto alguém nos importa.
Uns não o suportam, outros o adoram, se divertem até.
Eu simplesmente o sinto, as vezes sou até dominada por ele.
Posso vir a senti-lo por pura posse. Ou por insegurança.
Por as vezes ser egocêntrica demais, e outras me afogar em humildade.
Creio que poucos notaram isso.
Sempre falo em meio-termo, em equilibirio.
Este é um ponto no qual ele não existe pra mim. É sempre 8 ou 80.
No final, eu o acho até um sentimento bonito.
Me reconforta senti-lo, me faz saber o quanto eu amo alguém.
Não, não é saber o quanto eu amo. Mas saber que eu amo.
Afinal, é isso que o ciúme nos prova. Que amamos tanto alguém, que agimos feito criança para que esse alguém nos trate como algo que precisa de cuidado extra. Algo que requer toda a atenção.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Meu presente.

As férias estão no fim. Logo logo a rotina volta. Um pouco diferente, mas volta.
O que me faz querer entender, porque depois de dois meses sem te ver, eu ainda penso em você?
Porque qualquer remota possibilidade de te encontrar por aí é tão preciosa?
Porque teu sorriso me faz tanta falta, porque ninguém tem o teu olhar tão... hipnotizante?
Porque eu ainda te amo?
Você não tem nem noção disso, né?
Nem imagina que tem uma... sonhadora pensando em ti, não é?
Claro, porque essa sonhadora também é covarde. Não tem coragem de agir como agiu com tantos outros.
Porque você não é mais alguém. Não pra mim pelo menos.
O que é uma pena, ou não. Porém eu sofreria menos se fosse.
Eu amaria menos também, pensando bem, não valeria a pena.
Mas eu queria te ver de novo. Ver você me notar de novo.
Quem sabe não é meu presente?
Falando em presente, tenho que pensar em qual vou te dar.
Faltam dois meses e pouco, né?
Enfim, hora de acordar e enfrentar.
domingo, 9 de janeiro de 2011
O resto... passa.

"Minha mente nem sempre tão lúcida é fértil e me deu a voz.
Minha mente nem sempre tão lúcida fez ela se afastar, mas ela vai voltar."
Acho que essas frases resumem bem meu últimos anos.
Como explicar exatamente... Digamos que quanto mais humana eu ficava, mas eu perdia.
Quanto mais eu me mostrava por inteiro, mas eu perdia.
Era como quebrar a ilusão, a ilusão que tantos tem.
A garota perfeita, a aluna perfeita, a amiga perfeita, a namorada perfeita.
Ilusão de quem só me viu bem, ilusão de quem nunca me viu precisando de ajuda.
E quando viram, notaram que eu também era humana.
Notaram que de perfeita eu não tinha nada.
Sempre me perguntam porque meus relacionamentos duram tão pouco.
Simples, tudo que começa na perfeição e depois tem menos que isso, não dura.
Uma vez eu pensei ser diferente, quando começou com a humanidade.
Me enganei, paciência, um dia vai e outro vem. Talvez ainda haja tempo para outros.
Mas amores? Só um, o essencial. O resto... passa.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Sem meio-termo.
De repente eu me vejo tendo de escolher, ou eu sou a cientista que tem medo de mudanças, tem medo de perder, tem medo de não dar certo, aquela que ama, ama tanto que não quer correr o mínimo risco de perder o seu amor. Aquela que quer a pessoa amada para sempre, mesmo que tenha que a aturar com outras, mesmo que tenha que ver seu amor com outras, sendo feliz com outras. Uma felicidade que ela julga não poder proporcionar ao seu amor. Aquela que mesmo não mostrando isso para todos ama alguém mais que tudo. Que chora por quem ama que sorri ao vê-lo. Ou eu sou a jogadora, aquela que toma a iniciativa, aquela que corre atrás, que mostra o quão importante à pessoa amada é, e que vai tentar, só pra poder provar que nunca desistiu do amor da sua vida. Aquela que não mede as consequências se o resultado for o esperado, aquela que joga tudo para o alto por uma única pessoa, e que mesmo não sabendo se irá dar certo, vai tentar. Aquela que se esconde, mas que não demora a enfrentar tudo, que mostra a honra, a coragem e o amor que tem. E que sabe que pode fazer a pessoa amada feliz. Que mesmo que grite que cansou de tentar, na verdade nunca irá desistir.
Eu sempre gostei de equilibrar tudo, sempre gostei do meio-termo. Mas e quando ele não é mais possível, e quando eu tenho que me arriscar por um caminho ou por outro? E quando chega a hora de decidir quem eu quero ser? A cientista brilhante, que cativa mesmo não tendo o necessário, que é perfeitamente imperfeita, que é egocêntrica, mas se reconhece quando erra, a precavida, que sabe que há muito em jogo pra se arriscar sem pensar, a que se esconder atrás de seus fatos, ou a jogadora, que é movida pela sensibilidade, coração, princípios, emoções, que tem coragem de sobra quando o assunto é a vida do próximo, que não se importa em se arriscar se for para o bem alheio, que quer acima de tudo ter certeza que tentou ao máximo, e que não tem medo de amar? Qual escolher? Quem ser? Os dois lados sofrem, os dois lados se machucam, os dois lados choram. Eu só quero saber o que devo ser, quem devo ser. Não há como ter equilíbrio mais. O meio-termo não é mais possível.
Assinar:
Postagens (Atom)